Deveríamos inquietarmo-nos quando deixamos de beijar com língua, quando só a técnica dos lábios satisfaz. Esse é que é o primeiro momento de ruptura do desejo.
Deveríamos abstermo-nos do toque quando o toque deixa de ser aniquilador.
Deveríamos abstermo-nos de tudo o que se tornou banal, redescobrir o cunho mágico de cada momento.
Deveríamos não só não ter rotinas, buscar absolutamente o conhecimento, dentro e fora de nós.
Sobretudo beijar com língua todos os dias.
22 abril 2006
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