"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."
Alvaro de Campos, Tabacaria
08 outubro 2007
Caça
Dou o pescoço a morder. Mordem-mo. O sangue sai, mas a febre não. A lua cheia reclama-me, atiça-me o faro, cheiro a carne no infinito da noite. Mas não ataco. Dou, em vez disso, o pescoço a morder.
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